Marcelo Neri debate políticas públicas para a juventude

05/05/2022
Marcelo Neri (FGV Social) debate políticas públicas para a juventude - Evento "Pacto para juventude"

Marcelo Neri, diretor do FGV Social, foi palestrante no Painel de Políticas Públicas para Desenvolvimento Territorial, Dados e Estatísticas durante o I Seminário Formativo do Pacto pela Juventude. O encontro teve como objetivo debater a gestão para resultados e o panorama das políticas públicas para a juventude. 

O seminário faz parte da iniciativa “Atlas das Juventudes” que teve o FGV Social como um dos autores. O projeto tem como objetivo produzir, sistematizar e disseminar dados sobre as juventudes. É uma plataforma de trabalho para quem atua na formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas, estratégias, programas, projetos e iniciativas para as juventudes no Brasil. 

No “Atlas das Juventudes”, o FGV Social trabalhou no processamento, atualização e sistematização das principais bases de dados do país; construindo panoramas, simuladores, mapas e diversas projeções populacionais para o fortalecimento de ações de promoção das juventudes, empreendidas pelos vários níveis de estado, pelo setor privado e pela sociedade civil. O FGV Social avaliou quanto e como mudaram as condições de vida, de educação e de trabalho e as percepções das juventudes, além de uma extensa análise populacional. Com isso, há dados relevantes sobre as juventudes, com cruzamentos possíveis na base de dados aberta e gratuita. 

Durante o evento, Neri mostrou diversos dados das pesquisas desenvolvidas pelo FGV Social para o projeto (confira as pesquisas aqui): “Juventude é a nossa maior riqueza a nível de capital humano. O Brasil nunca teve nem se espera que volte a ter tantos jovens quanto manteve nos últimos anos. Possuímos quase 50 milhões de jovens, mas esse contingente pode chegar a metade ao fim do século, segundo as nossas projeções. E esse movimento não ocorre só no Brasil, até 2060 o percentual de jovens vai diminuir 95% em 201 países. O Rio de Janeiro, junto com Porto Alegre, são as capitais com a menor proporção de jovens. Enquanto que a periferia do Rio tem a maior presença de idosos e a menor presença de jovens entre todas as periferias brasileiras.” Neri também lembrou que os jovens foram os que mais perderam renda no comparativo com outros segmentos da sociedade. Dentre eles, os jovens de 15 a 19 anos foram os que perderam mais do que qualquer outro grupo, -26% de queda na renda. 

>Confira a apresentação do diretor do FGV Social, Marcelo Neri, no seminário. 
>Veja também a palestra do Daniel Mancebo (Subsecretaria de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Prefeitura do Rio de Janeiro).
>Assista o debate com perguntas da plateia.  

>Veja o vídeo do Atlas das Juventudes. 

>Visite as pesquisas do Atlas da Juventude desenvolvidas pelo FGV Social.