Fins, Meios e a Agenda de Combate à Pobreza

28/04/2017

Fins, Meios e a Agenda de Combate à Pobreza
FGV Social co-edita número especial da Revista de Administração Pública

O papel de programas como o Bolsa Família e o Bolsa Escola federais, sua expansão recente e seu futuro são analisados pelo diretor do FGV Social, Marcelo Neri, no artigo “Uma próxima geração de programas de transferência de renda condicionada”, publicado em edição especial da Revista de Administração Pública (RAP) sobre o tema.

O artigo reúne evidências empíricas de diversos trabalhos anteriores, integrando avaliações sobre os fins perseguidos por essas políticas, em termos de equidade, prosperidade, estabilidade e sensibilidade, e contrastando seus resultados aos de outros programas, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Previdência Social. Os vários mecanismos microeconômicos pelos quais as transferências beneficiam seu público alvo também são examinados. Por fim, o autor propõe possíveis melhorias, incluindo ideias testadas em experiências estrangeiras e subnacionais.

Neri é também co-editor convidado dessa edição especial da RAP, cuja editora-chefe é a professora Alketa Peci, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Ebape/FGV). A RAP é reconhecida como um dos mais importantes periódicos científicos do país na área de administração e, neste ano de 2017 em que completa 50 anos, passa a adotar edições bilíngues, com crescente inserção internacional, sob o título Brazilian Journal of Public Administration.

O número especial sobre políticas públicas de combate à pobreza (2017, v. 51, n. 2) é editado, portanto, em português e inglês. O volume reúne contribuições de estudiosos localizados em quase todas as regiões do Brasil. As chamadas transferências de renda condicionadas são o principal denominador comum, direta ou indiretamente abordado nesses trabalhos, que abordam também indicadores subjetivos e multidimensionais, perspectivas históricas, comparações internacionais, relações entre desigualdade de renda e despesas em saúde e educação, alternativas para a definição e atualização de linhas de pobreza.


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